domingo, novembro 5

Subfilo Crustacea


O nome Crustacea deriva do fato de muitas espécies que compõem esse grupo possuírem um exoesqueleto enriquecido com carbonato de cálcio, formando uma crosta. É o que ocorre em lagostas, camarões, siris e caranguejos, os representantes mais conhecidos do grupo. A característica mais marcante dos crustáceos é a presença de dois pares de antenas da região cefálica.
Os crustáceos possuem representantes aquáticos e de ambientes terrestres úmidos (tatu-bola).
Existem representantes macroscópicos, como a lagosta, o camarão e a craca, e representantes microscópicos, como a dáfnia (pulga-d’água) e os copépodes.
O corpo dos crustáceos pode estar dividido em cabeça, tórax e abdome, ou em cefatórax e abdome. O cefatórax corresponde a fusão de dois tagmas: a cabeça e o tórax.
Na cabeça estão presentes, além dos dois pares de antes, dois olhos compostos, geralmente penduculados, e ao redor da boca, um par de mandíbulas e outros apêndices acessórios utilizados na obtenção de alimento.

Figura 1 fonte: Cultura Mix

As pernas dos crustáceos partem do cefalotórax, como ocorre nos siris e caranguejos, ou do cefalotórax e do abdome, como ocorro nos camarões.
A respiração é realizada por meio de brânquias, localizadas geralmente na base das pernas.
A excreção é feita pelas glândulas maxilares e pelas glândulas verdes ou antenares.
A maioria dos crustáceos é de sexos separados, embora existam espécies hermafroditas, como é o caso das cracas. Mesmo nas hermafroditas, a fecundação é cruzada, envolvendo copulação.

Em geral, as fêmeas de crustáceos incubam seus ovos ou em apêndices do corpo (lagostas e caranguejos), ou em sacos ovígeros (opépodes). Na maioria dos casos, o desenvolvimento é indireto, podendo existir mais de um tipo de larva no mesmo ciclo de vida, mas há espécies (lagostim) em que o desenvolvimento é direto. 

Reprodução:

A maioria dos crustáceos é de sexos separados, embora existam espécies hermafroditas, a fecundação é cruzada, envolvendo copulação. Em geral, as fêmeas de crustáceos incubam seus ovos em apêndices do corpo, como ocorre com as lagostas e caranguejos, ou em sacos ovígeros formados quando os ovos são expelidos, como ocorre em copépodes. Na maioria dos casos, o desenvolvimento é indireto, com larvas livre-natantes, podendo existir mais de um tipo de larva no mesmo ciclo de vida. Em geral, do ovo surge uma larva náuplio, que se transforma em uma larva zoez, mas esse padrão varia muito de grupo para grupo.

Em algumas espécies, como é o caso do lagostim, as fases larvais são suprimidas, sendo que do ovo emerge um jovem: o desenvolvimento, nesses casos, é direto.

Figura 2 fonte: youtube (O Kuadro)

Em notas de rodapé 1: Disponível em: < http://animais.culturamix.com/informacoes/crustaceo>
Em notas de rodapé 2: Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=ES6SiLzyMkU>
                              

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