O
nome Crustacea deriva do fato de muitas espécies que compõem esse grupo
possuírem um exoesqueleto enriquecido com carbonato de cálcio, formando uma
crosta. É o que ocorre em lagostas, camarões, siris e caranguejos, os
representantes mais conhecidos do grupo. A característica mais marcante dos
crustáceos é a presença de dois pares de antenas da região cefálica.
Os
crustáceos possuem representantes aquáticos e de ambientes terrestres úmidos
(tatu-bola).
Existem
representantes macroscópicos, como a lagosta, o camarão e a craca, e
representantes microscópicos, como a dáfnia (pulga-d’água) e os copépodes.
O
corpo dos crustáceos pode estar dividido em cabeça, tórax e abdome, ou em
cefatórax e abdome. O cefatórax corresponde a fusão de dois tagmas: a cabeça e
o tórax.
Na
cabeça estão presentes, além dos dois pares de antes, dois olhos compostos,
geralmente penduculados, e ao redor da boca, um par de mandíbulas e outros
apêndices acessórios utilizados na obtenção de alimento.
Figura 1 fonte: Cultura Mix
As
pernas dos crustáceos partem do cefalotórax, como ocorre nos siris e
caranguejos, ou do cefalotórax e do abdome, como ocorro nos camarões.
A
respiração é realizada por meio de brânquias, localizadas geralmente na base
das pernas.
A
excreção é feita pelas glândulas maxilares e pelas glândulas verdes ou
antenares.
A
maioria dos crustáceos é de sexos separados, embora existam espécies
hermafroditas, como é o caso das cracas. Mesmo nas hermafroditas, a fecundação
é cruzada, envolvendo copulação.
Em
geral, as fêmeas de crustáceos incubam seus ovos ou em apêndices do corpo
(lagostas e caranguejos), ou em sacos ovígeros (opépodes). Na maioria dos
casos, o desenvolvimento é indireto, podendo existir mais de um tipo de larva
no mesmo ciclo de vida, mas há espécies (lagostim) em que o desenvolvimento é
direto.
Reprodução:
Reprodução:
A
maioria dos crustáceos é de sexos separados, embora existam espécies
hermafroditas, a fecundação é cruzada, envolvendo copulação. Em geral, as
fêmeas de crustáceos incubam seus ovos em apêndices do corpo, como ocorre com
as lagostas e caranguejos, ou em sacos ovígeros formados quando os ovos são
expelidos, como ocorre em copépodes. Na maioria dos casos, o desenvolvimento é
indireto, com larvas livre-natantes, podendo existir mais de um tipo de larva
no mesmo ciclo de vida. Em geral, do ovo surge uma larva náuplio, que se
transforma em uma larva zoez, mas esse padrão varia muito de grupo para grupo.
Em
algumas espécies, como é o caso do lagostim, as fases larvais são suprimidas,
sendo que do ovo emerge um jovem: o desenvolvimento, nesses casos, é direto.
Figura 2 fonte: youtube (O Kuadro)
Em
notas de rodapé 1: Disponível em: < http://animais.culturamix.com/informacoes/crustaceo>
Em
notas de rodapé 2: Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=ES6SiLzyMkU>
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